Além de proporcionar um atendimento humanizado e qualitativo, as clínicas médicas devem focar em estratégias de gestão que possibilitem o crescimento e desenvolvimento do negócio.
Manter uma boa gestão financeira, por exemplo, pode representar a diferença entre o sucesso e o fracasso do estabelecimento.
Mesmo sabendo da importância de organizar as finanças, existem clínicas que não conseguem se distanciar do saldo negativo. Há erros frequentemente cometidos que devem ser revistos.
Quer saber quais são eles? Acompanhe o artigo e tire suas dúvidas!
Índice
1. Os sócios não separam as contas pessoais e da clínica
Misturar as finanças pessoais com a da empresa é um dos grandes erros dos empresários e donos de clínicas médicas. Usualmente atuando como profissionais liberais, muitos esquecem que as receitas e despesas ligadas à pessoa jurídica devem ser separados da vida pessoal.
Para evitar esta confusão, recomenda-se a abertura de contas bancárias distintas, além de movimentações separadas. Um bom escritório de contabilidade pode auxiliar neste sentido.
2. Não há fluxo de caixa
Ter clareza sobre as entradas e saídas de dinheiro é um ponto crucial da gestão financeira para clínicas médicas. Tais controles podem ser realizados manualmente, mas o ideal é utilizar sistemas automatizados, capazes de organizar as informações automaticamente, além de extrair relatórios gerenciais mais completos.
Para manter um fluxo de caixa organizado, liste diariamente as receitas e as despesas. Em receitas devem ser considerados os pagamentos de consultas particulares, repasses de convênios e pagamentos de exames e procedimentos. Já em despesas, relacionam-se despesas mensais da clínica, como aluguel, energia elétrica, funcionários e todas as outras saídas de dinheiro.
Um bom fluxo de caixa possibilita a previsão de montantes futuros, a pagar e a receber, além de um bom planejamento para fins de investimento.
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3. Contratar uma contabilidade não é prioridade
Mesmo que os profissionais da área de saúde possuam conhecimentos básicos sobre finanças, o ideal é ter ao lado um escritório contábil que possui expertise no segmento da saúde.
Assim, a emissão de documentos referentes a empresa, recolhimento de impostos, admissão de funcionários e fechamentos de balancetes mensais são realizados por quem realmente entende.
Clinicas que não possuem respaldo profissional tendem a sofrer com pagamentos de juros, multas, atraso na entrega de declarações e outras sanções legais.
4. Não há uma equipe responsável pelas finanças
É muito comum encontrar clínicas médicas que concentram a responsabilidade das finanças em uma única pessoa, muitas vezes, o próprio médico proprietário ou algum familiar.
Este é considerado um erro grave por dois motivos principais: o primeiro é que nem sempre a pessoa que lida com a gestão das finanças possui o conhecimento necessário para tal. O segundo é que, na maioria das vezes, a demanda é alta e prazos importantes podem passar, devido a impossibilidade de dar conta de todos os processos.
5. A clínica médica não possui reserva financeira
Assim como a pessoa física, a pessoa jurídica também precisa contar com uma reserva financeira. De preferência, que cubra todas as despesas dentro de um período de 3 a 6 meses.
Explicamos: se em determinado momento há uma redução no fluxo de pacientes, a lucratividade também é reduzida. Para manter todos os pagamentos em dia, de fornecedores até colaboradores, é preciso ter um montante em caixa. Caso contrário, o crescimento do negócio pode ser afetado, resultando até mesmo em falência.
Não pense duas vezes: se você é proprietário de uma clínica médica, considere iniciar uma boa gestão financeira para o seu estabelecimento. Com as finanças saudáveis, você terá muito mais tempo e tranquilidade para prestar o melhor atendimento aos seus pacientes!
Esperamos que nosso artigo tenha sido útil para você! Ainda está com alguma dúvida ou precisa de ajuda com sua gestão financeira? Entre em contato conosco!
